quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Juventude Atual: a Ausência de Disciplina e do Sentimento de Vergonha


Infelizmente, nos tempos atuais, o que tem predominado é a cultura da violência e, por esse motivo, a cada dia que passa, torna-se mais banalizada. Os indivíduos pertencentes a gerações anteriores, que foram criados e educados de acordo com certos valores e virtudes, constatam, perplexos, que tais ensinamentos não mais fazem parte da formação de crianças e jovens e o que mais tem sido valorizado é o materialismo, em detrimento da liberdade pessoal e do respeito às especificidades pessoais. Presenciam o aumento acintoso da falta de respeito aos pais, professores, idosos e até mesmo com relação a toda e qualquer pessoa que não faça parte de sua turma ou gang. Todos os atos que praticam, consideram como lícitos, desde que satisfaçam suas vontades pessoais, demonstrando também que desconhecem os princípios que fazem parte da tão desejada alteridade. E a pergunta que não quer calar frente a tudo que foi exposto é a seguinte: por que se permitiu que esses novos seres humanos se tornassem indivíduos tão egocêntricos e desprovidos de ética, tolerância e moralidade? Obviamente, não são eles os únicos culpados pelas deformações de caráter e distorções de personalidade apresentadas. Observa-se, nitidamente, que os adultos em geral, responsáveis que são pela formação das novas gerações que irão sucedê-los, estão encontrando sérias dificuldades em trabalhar com uma questão básica e essencial para a educação das crianças e jovens atuais, justamente porque deixaram de estabelecer limites para essas novas pessoas. E é esta ausência que vem desqualificando todo o processo educacional, uma vez que, onde não há limites, torna-se inválido, a priori, o princípio de liberdade. Como conseqüência, há a desobediência insolente que compromete também o processo relacional, já que não mais se percebe nenhuma manifestação de arrependimento quanto às desordens e desacatos cometidos. Assim, também não mais se presencia nenhum sentimento de vergonha, já que a indisciplina não está mais atrelada com a imoralidade. Dessa forma, a dimensão afetiva desses novos seres fica totalmente comprometida, o que é lastimável, até porque, para que possa haver um maior equilíbrio psicológico, todo indivíduo precisa ser norteado a respeito de sua conduta, porque ter vergonha é extremamente importante para que toda pessoa, através desse sentimento, possa vir a refletir sobre os atos que praticou.
Também porque esse mesmo indivíduo, ao ser visto com olhos que desaprovem o desacato cometido, muito provavelmente irá ponderar sobre a atitude tomada e inicie o processo de autocrítica, passando a analisar seu comportamento e sua própria personalidade. Faz parte do consenso geral a percepção do alto grau de futilidade que impregnou toda a sociedade atual e para que se consiga reverter tal processo é preciso começar pela avaliação dos pesos e dos valores que têm influenciado na imoralidade, que foi instalada dentro da própria família, identificando os meios que ela utiliza para direcionar a formação dos filhos tanto com relação à interioridade quanto ao preparo para o enfrentamento dessa empreitada chamada vida. Sabe-se que o que tem preponderado é o estímulo e a ênfase para que se atinja o sucesso e a fama a qualquer preço, desprezando valores básicos e essenciais para a formação de um verdadeiro ser humano e cidadão. Sendo esta a realidade, vergonha e moralidade passaram a não ter mais sentido algum para os novos sujeitos, já que o que importa é ter dinheiro e ser reconhecido, não importando de que forma os consigam. E é por isso que se diz que os jovens atuais são vazios e frios: não foram orientados a respeito da fragilidade humana e dos efeitos ilusórios e periódicos que determinada etapa da vida pode até lhes oferecer. Explica-se, pois, porque já não mais são capazes de se auto-sustentar quando a ilusão de si mesmos os abandonar e têm que se confrontar com sua real e verdadeira essência interior. E alguém sabe qual caminho que certamente irão tomar diante de tal impasse? Com certeza, o das drogas e da criminalidade!
Como diz em  Provérbios 22:6  

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

Trata-se de uma análise de como os jovens atuais vêm se comportando com relação às suas 

famílias, escola, pessoas mais velhas e até mesmo com seus próprios companheiros de faixa 

etária.Portanto, este artigo busca alertar e demonstrar aos leitores o vazio que ficou na 

educação com a ausência, cada dia maior, de valores éticos e morais e Religiosos na 

formação de nossas crianças, adolescentes e dos que pertencem à faixa etária que 

costumamos denominar de juventude.

Pais e Jovens Vamos Mudar essa historia  :)