domingo, 24 de maio de 2015

A “rebeldia” do jovem brasileiro


É comum dizer que o jovem é revolucionário, rebelde, é uma grande voz na sociedade, realiza mudanças e coisas do tipo, mas não podemos nos enganar com esse “antigo título”. Para analisarmos qual a característica dos jovens em nosso país é necessário enxergar como se comportam a maior parte deles. Claro que sempre existem exceções, mas como são vistas as atitudes da maioria dos jovens?
Todos eles tem sim um espírito revolucionário, mas não para realizar um   
Impacto na sociedade, essa “força” aparece contra a família, contra os professores e a maioria das vezes contra as pessoas que dão aqueles “velhos e bons conselhos”.

É nítido que a maior parte da nossa juventude segue o caminho do status, da aceitação, das curtidas do Facebook e sempre fazendo o que está na “moda”. Se entendermos revolução e mudança como ir no caminho da contra-mão, fazer algo diferente e relevante, percebe-se que a maioria dos jovens não se enquadram nesse perfil. Eles se acham inteligentes porque seguem a linha do diálogo:
– Aonde vocês vão?
– Não sei.
– Então eu também vou, gosto de lá.


Na verdade, eles rejeitam tudo e todos que não fazem parte do “sistema da moda atual”. Os pais, parentes e colegas que não fazem parte do seu “mundo” são os caretas, desinformados e burros.
Viver de forma diferente é ser esquisito. Então, seria correto afirmar que nossos rebeldes atuais não se rebelam mais contra sua liberdade de conhecer o que é o mundo, eles se metem no que “tem” e conhecer algo diferente do que “todos” fazem é perder tempo.
Se rebelar contra a má educação, corrupção, desigualdade e coisas desse tipo só será feito se isso gerar mais amigos no Facebook ou estiver na moda postar fotos em uma passeata.
E sabe qual é o problema de tudo isso? O TALENTO. Cada jovem tem um potencial imenso dentro de si, uma sede e criatividade para agir. O jovem tem talentos. Quando enterramos esses talentos com coisas superficiais não prejudicamos apenas a nós mesmos, mas a todos a nossa volta. O tempo, força, dinheiro e talento que nossa juventude gasta para viver na “moda”, impede esses mesmos recursos serem utilizados para coisas válidas.
O jovem não se acha sempre o dono da razão? Sempre a sua escolha não é a melhor? Se fosse estaríamos em uma sociedade melhor, talvez seu bairro fosse melhor ou até sua casa. Seria lindo se a juventude fosse chamada de rebelde e revolucionária por não ouvir a “manipulação da mídia”, não se conformar com a “corrupção”, lutar contra o “pecado” e coisas do gênero.
Não morra em superficialidades, ao menos se rebele contra a sua “moda” e busque entender qual o seu papel nessa terra. Deus te criou com um propósito e lhe deu talento para que você gere mudanças em você e em sua volta.
Deus abençoe.
Autor: Victor dos Santos.
Fonte:  http://www.gospelprime.com.br/